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Leitos de cabos

Os leitos de cabos são uma parte necessária da construção industrial e comercial, oferecendo soluções rápidas, econômicas e flexíveis para as instalações. As bandejas de cabos são capazes de suportar todos os tipos de fiação: Cabos de alta tensão, cabos de distribuição de energia, cabos de controle sensível, cabos ópticos entre outros.
Podemos citar como vantagem principal ao se utilizar leitos a completa ventilação dos cabos, a fácil inspeção visual graças a instalação aparente e o fácil acesso para a manutenção.

leito de cabos

Veja abaixo os principais detalhes para especificar os leitos de cabos corretos para sua instalação.

Tipos de materiais e tratamento dos leitos de cabos

Leito de cabos de aço carbono com tratamento PZ – Pré Galvanizado ou Pré Zincado

O revestimento contínuo por imersão à quente, também conhecido como pré-zincagem ou PZ, tem como princípio básico a aplicação de um revestimento fundido à base de zinco na superfície a uma chapa de aço, a chapa de aço é passada continuamente por uma banho de zinco fundido.
As empresas que fabricam os leitos de cabos compram bobinas de aço que já vem revestida por um processo de zincagem a quente das usinas. A bobina de aço sem a galvanização é desbobinada dentro de um tanque com zinco líquido e após a imersão do material nessa banho o material é rebobinado, esta maneira garantindo uma camada de proteção a bobina.
No processo de pré zincagem, as chapas de aço recebem uma camada de aproximadamente 06 a 18 microns de zinco conforme as normas ABNT, NBR 7013 e NBR 7008.

Indicações de uso:
Uso interno com baixa umidade.
Preferência em locais secos (locais confinados em forros).
Áreas cobertas, do tipo shopping centers, centros de distribuições, supermercados, atacadistas, hospitais etc.

Leito de cabos de aço carbono com tratamento GF – Galvanizado a Fogo

A galvanização a fogo (zincagem por imersão a quente) compreende a imersão do leito em um banho de zinco fundido, por um determinado tempo, antes dessa imersão é necessário realizar uma limpeza cuidadosa e preparação adequada do componente a ser tratado. O principal objetivo da galvanização a fogo é impedir o contato do material base, com o meio corrosivo.
No processo de galvanização à fogo por imersão, as peças recebem uma camada de aproximadamente 49 microns de zinco, conforme a NBR-6328.

Indicações de uso:
Uso externo com situação de intempérie (chuva e orvalho).
Locais com produtos químicos leves.
Instalações industriais pesadas: óleo e gás, mineração, metalurgicas, etc.
Em áreas costeiras, com salinidade moderada.

Leito de cabos de aço carbono com tratamento GE – Galvanizado Eletrolítico

A zincagem eletrolítica é um processo que usa a corrente elétrica, sendo chamado de eletrólise, onde o zinco é transferido de um ânodo para a peça que é carregada negativamente. Utiliza-se banho químico contendo sais de zinco e eletrodo de zinco.
O processo de Galvanização Eletrolítica, também conhecido como zinco eletrodepositado, consiste no tratamento do material de acordo com a Norma NBR 10476/88, que possui a finalidade de obter uma camada de zinco eletrolítico sobre uma peça de ferro ou de aço.
Neste processo de galvanização, as chapas de aço recebem uma camada de aproximadamente 2,5 a 8 microns de zinco.

Indicações de uso:
Locais internos, sem presença de umidade;
Áreas cobertas, normalmente confinadas em nichos fechados por forro.

Leito de cabos de Aço Inox – 304 E 316L

Os leitos de aço INOX são muito utilizados em segmentos que necessitem de limpeza contínua como industrias alimenticias ou locais com elevada agressividade do ambiente como industrias químicas.
O aço Inox possuí maior resistência à corrosão sob tensão, melhor resistência onde o material pode ter a superfície arranhada, tem um acabamento que não tende a mudar de cor e não é magnético.

Indicações de uso:
Uso externo com situação de intempérie (chuva e orvalho).
Locais com produtos químicos agressivoc.
Utilizado em indústrias alimentícias, estações de tratamento de águas e esgoto, usinas sucroalcooleiras e papeleiras.A resistência à corrosão dos revestimentos de zinco é determinada principalmente pela espessura do revestimento, mas varia com a severidade das condições ambientais. Cada ambiente afeta a galvanização por imersão a quente de maneira diferente, com base em um conjunto exclusivo de variáveis ​​de corrosão. A previsibilidade da vida útil de um revestimento é importante para o planejamento e orçamento da manutenção necessária. Estudos realizados no estados unidos indicam que em áreas industrias a ocorrência de 5%* de oxidação em uma material galvanizado a fogo com 50.8 μm de zinco se dará após 50 anos, por referência um material com 25.4 μm de zinco em área urbana téria seus primeiros 5% de oxidação aparecendo após 25 anos.

* A indicação de aparecimento de 5% de oxidação é indicada como “A hora para a primeira manutenção” The Time to First Maintenance (TFM) Chart, foi desenvolvido através de informações da ISO 9223 e ISO 14713. A espessura da cobertura de zinco pelo processo de imersão a quente ou galvanização a fogo é linearmente relacionada ao tempo da primeira manutenção.

Principais métodos de instalações.

Usualmente os leitos são instalados em locais altos porém devem ter fácil acesso ao se utilizar andaimes ou plataformas elevatórias, podem ser fixados com pendentes vindo do alto de vigas ou lajes, ser fixados em paredes com suportes ou até mesmo instalados no piso, veja abaixo os principais métodos de fixação e os materiais usados.

leito suspenso

Fixação em laje de alvenaria utilizando chumbadores e vergalhão roscado, calha suportada em perfilado 19×38.

leitos de cabos

leitos de cabos com vergalhao roscado

Fixação em estrutura metálica de suporte do telhado utilizando grampo C, balancim e vergalhão roscado. Leito apoiado em perfilados.

leito instalado no piso

calha de cabos no chão

Fixação no piso utilizando suporte para evitar contato direto da bandeja de cabos com o solo.

Especificações de uso de leitos em projetos.

Podemos dar diretrizes para o uso de leitos no projeto como:

  • Tensão nominal de distribuição – Exemplo: Cabos unipolares de 380V.
  • Material dos leitos – Exemplo: Chapas de aço carbono galvanizadas a fogo externamente.
  • Instalação –  Exemplo: Aparente, suportada na estrutura do telhado.
  • Formação dos circuitos – Exemplo: Cabos unipolares
  • Tipo de agrupamento dos circuitos – Exemplo: Trifólio.
  • Ocupação dos Leitos – Exemplo: 40% da capacidade máxima.
  • Amarração dos cabos – Exemplo: Cabos devem ser amarrados a cada 2 metros com abraçadeiras de nylon.
  • Ligação final entre Leito e quadros elétrico – Exemplo: Box conector para ligação em painéis.
  • Observações: Não será permitido a fabricação de peças dentro da obra. Exemplo: Montagem de curvas a partir de barras de leitos, cortes para redução de peças, etc.*

* É importante criar critérios para alteração das peças de leitos principalmente se as mesmas foram galvanizadas a fogo, pois ao cortar e soldar as peças as mesmas perdem a camada de zinco depositada a quente deixando pontos vulneráveis a oxidação prematura.

Posted by Bruno Armelim in construção, Elétrica, 2 comments
Tipos de pneus para plataformas elevatórias “PTA”

Tipos de pneus para plataformas elevatórias “PTA”

Os principais tipos de pneus para plataformas elevatórias são os:
Preenchidos de ar – são melhores para solos macios.
Preenchidos de espuma – tem vida útil maior que os preenchidos por ar.
Borracha sólida – são resistentes a furos e não esvaziam, duram muito mais que os outros tipos de pneus.

Veja abaixo dois tipos de pneus para plataformas elevatórias para uso interno e externo.

pneu plataforma articulada nao marcante

Pneu plataforma não marcante

Os pneus para plataformas elevatórias podem vir com a opção de não marcar o piso, isso é muito importante ao trabalhar dentro de um depósito com piso encerado ou pintado. Caso sua plataforma não tenha pneu não marcante e seja necessário acessar um piso que requer cuidados é possível encapar o pneu da plataforma.

Os pneus para plataformas elevatórias usados em áreas externas são especiais, contam com mais sulcos e padrão robusto para possibilitar acesso a diversos tipos de piso. Não é possível acessar áreas externas com plataformas equipadas com pneus para uso interno e bem nivelados, é importante nunca acessar com qualquer tipo de plataforma ou pneus solos instáveis para evitar acidentes com a plataforma e operadores.

tipos de pneus para plataforma elevatórias

Pneu plataforma piso acidentado

Conheça os diversos tipos de plataformas elevatórias.

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Plataformas para trabalho em altura PTA, conheçam os tipos.

Plataformas para trabalho em altura do tipo tesoura

plataforma para trabalho em altura

As plataformas para trabalhos em altura elétricas do tipo tesoura apresentam uma ampla plataforma que os trabalhadores podem ocupar,ela pode se mover em todas as direções mas no eixo Z somente se eleva e abaixa e portanto, deve ser colocado diretamente abaixo da área em que você está trabalhando, isso a torna mais limitada em certos usos. Os usos típicos dessa plataforma incluem reparos externos de edifícios, instalação elétricas, instalação e limpeza de janelas e limpeza de janelas.

Vantagens:

São elétricas portanto podem ser usadas em áreas fechadas sem emitir monóxido e dióxido de carbono, por seu tamanho reduzido pode passar por portas e alcançar lugares estreitos, oferecem uma plataforma ampla que pode acomodar uma ou mais pessoas de acordo com o modelo.
Plataformas com pneus brancos náo marcam o piso de trabalho.
Usualmente são projetadas para mais de uma pessoa trabalhar na plataforma.

Disvantagens:

Precisam de um piso nivelado para funcionar, se o piso estiver inclinado sensores de segurança não permitem a elevação da plataforma.
Não andam em pisos de terra não firmes como areia e gramados úmidos, pois possuem pouca tração.
É necessário recarregar a plataforma para não ficar sem bateria.
Alcance de altura reduzido se comparado a plataforma articulada.

Plataformas para trabalho em altura do tipo articulada.

plataforma para trabalho em altura articulada

As plataformas para trabalho em altura do tipo articuladas são chamadas dessa maneira por causa da forma distinta do braço. A base deste braço é montada em uma plataforma giratória para que ele possa fazer uma rotação circular completa. O braço em si possui várias articulações que permitem dobrar. O design flexível se curva em torno dos obstáculos, elevando o trabalhador para que ele alcance áreas que, de outra forma, seriam impossíveis de alcançar.
Usos comuns para plataformas articulados incluem reparos elétricos e de tubulações ou projetos de limpeza e manutenção de exteriores.

Vantagens:

Podem ser alimentadas por energia elétrica (baterias) ou a combustível (diesel).
Acessam locais complicados devia a possibilidade de manobra em torno do próprio eixo e articulação dos braços.
Podem ser usadas em pisos irregulares (porém sem exageros).
Pode alcançar alturas elevadas baseadas no modelo escolhido.

Desvantagens:

Para modelos movidos a diesel é necessário lembrar de abastecer regularmente, o abastecimento pode sujar o piso de trabalho caso ocorra algum respingo.
São grandes e podem não entrar em vãos pequenos ou portas.
Seu custo de locação é maior do que o da plataforma tesoura.
Usualmente são projetadas para somente uma pessoa trabalhar no cesto.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

Plataformas para trabalho em altura do tipo telescópica.

plataformas para trabalho em altura

As plataformas para trabalho em altura do tipo telescópicos  possuem uma lança extensível que pode atingir diferentes alturas. Ao contrário de uma plataforma articulada a telescópica tem um braço reto que é anexado a uma base giratória que gira livremente. O cesto desse tipo de plataforma geralmente é pequeno, mantendo uma pessoa de cada vez. As plataformas para trabalho em altura telescópicas de lança são mais adequados para trabalhos altamente especializados, como reparos elétricos ou aparar árvores, nas quais um único trabalhador pode lidar com o trabalho. As plataformas telescópicos de lança têm um alcance maior do que as outras opções. São disponíveis com alimentação elétrica e a diesel.

Vantagens:

Podem ser alimentadas por energia elétrica (baterias) ou a combustível (diesel).
Acessam locais muito altos ou distantes baseadas no modelo escolhido.
Podem ser usadas em pisos irregulares (porém sem exageros).
seu custo de locação geralmente é menor do que o da plataforma articulada.

Desvantagens:

Para modelos movidos a diesel é necessário lembrar de abastecer regularmente, o abastecimento pode sujar o piso de trabalho caso ocorra algum respingo.
São grandes e podem não entrar em vãos pequenos ou portas.
Não possuem lanças articuladas como a da plataforma articulada, isso quer dizer que só podem estender a lança.
Usualmente são projetadas para somente uma pessoa trabalhar no cesto.

Saiba mais.

Escolha o pneu certo para a sua atividade.

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